Cronograma da visita

Breve descrição

Os Cursos Profissionais pressupõem actividades que exigem um trabalho de extensão da sala de aula. Como tal, as visitas de estudo são consideradas da máxima importância no contexto do processo de ensino-aprendizagem. As visitas de estudo, neste tipo de cursos, têm importância acrescida. São um complemento à aprendizagem na aula e podem funcionar como mobilização dos alunos e uma oportunidade de aproximação à realidade do trabalho que os mesmos irão encontrar quando da formação em contexto de trabalho.



Almada - Laranjeiro
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terça-feira, 22 de março de 2011

postheadericon Introdução

Para além do carácter motivador e de sociabilidade que lhe estão naturalmente inerentes, as visitas de estudo favorecem essencialmente a aquisição de conhecimentos, possibilitam o desenvolvimento de competências e capacidades várias, promovem a interligação entre a teoria e a prática, e constituem um importante complemento de ligação entre a instituição de ensino e a realidade extra-escolar.


As visitas de estudo e os trabalhos de campo, são tarefas educativas a desenvolver em meio paraescolar, cuja importância se exprime, sobretudo, nos seguintes aspectos:
• O interesse metodológico
• A motivação para a realização de novas aprendizagens
• Os valores e atitudes que desenvolvem

Relativamente ao primeiro aspecto, o contacto directo com o meio físico, social e cultural tem sempre um enorme interesse metodológico, ao permitir desenvolver nos alunos um conjunto diferenciado de capacidades que importa valorizar e incrementar. Destaca-se a observação directa, a interpretação de fenómenos, a avaliação crítica.

No que respeita à motivação, a visita de estudo, por se desenvolver fora do ambiente normal da sala de aula, constitui uma fonte acrescida de motivação dos alunos perante a aprendizagem. Torna-se útil, por isso, aproveitar as sinergias daí resultantes para a concretização das metas definidas. Importa, também, dar à planificação e concretização um carácter lúdico, que contribuirá, certamente, quer para aprofundar o relacionamento afectivo entre professores e alunos, quer de alunos entre si.

Finalmente, na perspectiva dos valores e atitudes, as visitas de estudo contribuem para a formação de cidadãos intervenientes, autónomos e criativos. Proporcionam o enriquecimento cultural dos alunos, possibilitam a ligação à vida e à realidade natural e humana, criam e desenvolvem um espírito de responsabilidade, cooperação, solidariedade, criatividade, autonomia.

A saída da escola e o contacto com a realidade exterior, nas suas múltiplas vertentes, é uma estratégia que contribui para a aprendizagem mais activa e significante. Além de contribuir para uma aprendizagem com sentido, na inter-relação estreita com a realidade, desenvolve igualmente o espírito científico, a iniciação ao método de pesquisa e fomenta a socialização dos jovens.
Na perspectiva da interdisciplinaridade, a visita de estudo é uma excelente actividade de integração de diversas perspectivas da realidade, fomentando a articulação curricular.


As visitas de estudo, ao levar a escola a aproximar-se da comunidade, a sair da rotina, desenvolvem o jovem no plano intelectual, estimulando as capacidades de observação de imaginação e de reflexão crítica, provocando a curiosidade e interesse por questões que dificilmente poderiam ser abordadas na sala de aula; mas são também importantes no plano afectivo, contribuindo para uma forma de convívio saudável entre professores, alunos e turmas, e no plano da sociabilidade, ao criar hábitos de cooperação. A visita de estudo tem também um papel formativo no que diz respeito ao desenvolvimento de uma cidadania responsável e participativa.

Neste contexto, o professor da disciplina de Técnicas de Multimédia e da disciplina de Design e Comunicação Audiovisual do Curso Profissional de Técnico de Comunicação e da disciplina de Comunicação Gráfica e Audiovisual do Curso Profissional de Técnico de Comunicação – Marketing, Relações Públicas e Publicidade…

Principais locais a visitar
Torre dos Clérigos;
Casa da Música;
Fundação de Serralves;
Ribeira do Porto;
Palácio da Bolsa.

Intervenientes
• Professor Responsável
– Américo Jones

• Professor Acompanhante
– Zélia Cavaleiro


• Alunos
– 11º F – Curso Profissional de Técnico de Multimédia;


– 12º E – Curso Profissional de Técnico de Comunicação
– Marketing, Relações Públicas e Publicidade.










Indicadores da Avaliação
• Avaliação pelos alunos e encarregados de educação;
• Questionário;
• Qualidade do trabalho realizado.

Data Prevista
De 13 e 14 de Abril de 2011 – 2 dias/1 noites.

O valor a pagar inclui
• Aluguer de autocarro com todas as deslocações realizadas durante a visita;
• Alojamento no hotel Nave em regime de meia-pensão;
• Entrada em todos os Monumentos e Museus a visitar.

postheadericon Objectivos/Actividades

Objectivos

• Contactar com obras de diferentes épocas, ampliando referências artísticas, culturais e estéticas;
• Identificar as principais áreas históricas da cidade;
• Observar e analisar manifestações relevantes de diferentes correntes artísticas, nas diversas expressões;
• Desenvolver a sensibilidade estética e a criatividade;
• Conhecer os vários elementos que intervêm no fenómeno comunicativo
• Adquirir um conjunto de competências na área da multimédia.
• Identificar os factores históricos, sociais e culturais no fenómeno comunicativo.

• Compreender o design e as suas áreas de intervenção.
• Fotografar, conteúdos dados, com máquinas digitais.
• Captar imagens e sons com câmaras de vídeo dedicadas.
• Produzir e realizar um produto audiovisual.
• Identificar a linguagem dos públicos, detectar os seus objectivos e elaborar propostas de acção nessa base;
• Planear, cumprir o planeado, ser capaz de reformular planos perante imprevistos e de os avaliar;
• Desenvolver actividades com autonomia e responsabilidade;

• Tomar contacto com o aparecimento das Artes Gráficas e Design, bem como a sua evolução histórica até às tecnologias em uso nos nossos dias;
• Manipular equipamentos fotográficos;
• Adquirir competências de análise e crítica audiovisual.

Actividades

ANTES DA VISITA
• Pesquisa autónoma de informação sobre todos os monumentos e museus a visitar;
• Criação, dinamização e actualização de plataforma on-line;
• Organização de materiais de apoio à visita em suporte digital;
• Criação de um diário de viagem em suporte digital.

DURANTE A VISITA
• Realização de fotografias, em suporte digital;
• Dinamização diária da plataforma on-line.

DEPOIS DA VISITA
• Dinamização da plataforma on-line;
• Exposição dos trabalhos realizados no âmbito deste projecto.

postheadericon Palácio da Bolsa


O palácio da Bolsa é considerado um dos mais belos edifícios que o Porto possui e ainda um dos mais ricos de Portugal, sendo um dos salões de visita da cidade onde se têm desenrolado os mais marcantes acontecimentos sociais, políticos e culturais ligados à vida citadina.

A sua construção foi fruto de um grande investimento e dedicação por parte dos mercadores portuenses que haviam perdido a Casa da Bolsa do Comércio e se viram obrigados a discutir os seus negócios ao ar livre, na rua dos ingleses.

Só anos mais tarde, a 6 de Outubro de 1842 é que foi lançada a primeira pedra do Palácio da Bolsa, que hoje podemos admirar.

Este edifício ostenta uma variedade de estilos, desde a severidade da arquitectura toscana e do neoclássico oitocentista, até aos primórdios policromáticos do Salão Árabe e com notórias influências do gosto neopalaciano inglês.
























A planta do edifício é rectangular e a fachada principal encontra-se dividida em três corpos de ordem dórica estando o corpo principal guarnecido por uma escadaria paralela ao edifício que termina numa larga torre quadrangular ornamentada com elementos jónicos e corintios.

O vestíbulo da fachada principal dá acesso ao Pátio das Nações, este átrio é ladeado por um claustro envidraçado, coberto por uma grande clarabóia sustentada numa admirável estrutura metálica.

No começo da cobertura figura o escudo nacional e na parte inferior e as armas do Brasil, da Itália, do Saxe, da Pérsia, da Argentina, da Rússia, da Inglaterra, da Alemanha, da Suíça, da Dinamarca, do México, da França, dos EUA, da Grécia, da Noruega, da Suécia, da Áustria, da Espanha, da Bélgica e da Holanda, com os quais Portugal mantinha relações de amizade e comércio no fim do século XIX.



O pavimento deste átrio é revestido de mosaico com motivos geométricos inspirados em modelos greco-romanos de Pompeia. Ao fundo deparamos com uma escadaria em granito azulado que dá acesso ao andar nobre, onde se abrem três portas de arco pleno entre as quais se encontram os bustos dos estadistas Hintze Ribeiro, Fontes Pereira de Melo e os antigos presidentes da Associação.
Neste andar podemos encontrar a Sala de Reuniões, mais conhecida pela sala dourada pois o seu tecto é decorado com estuque coberto de ouro, o gabinete do presidente, decorado em estilo Império, seguindo-se-lhe a Sala das Assembleias Gerais, decorada por painéis imitando carvalho velho e ornamentações a ouro. Contígua a esta encontramos a Sala dos Retratos e esses retratos que lhe deram o nome retractam a corpo inteiro as imagem dos últimos reis de Portugal do período constitucional.

No andar térreo está localizado o Gabinete de Leitura e a Biblioteca.


No entanto de todas as Salas existente no Palácio, a que mais destaque possui é o Salão Árabe também conhecido por Salão Nobre, com estuques de cor do final do século XIX, legendado a ouro em caracteres arábicos que cobrem praticamente todo o tecto e as paredes. Este notável salão tem a forma de um paralelograma octogonal, cujos ângulos truncados formam saídas para outras dependências e gabinetes, circundando-o uma dupla arcaria rematado superiormente por uma cornija decorada com pendentes.

É neste salão e mais abrangentemente, neste palácio que se têm, desenrolado as mais elegantes e distintas comemorações em honra de chefes de estado aquando das suas visitas oficiais à cidade e homenageado altas personalidades nacionais e estrangeiras.

postheadericon Ribeira do Porto

Ribeira do Porto, junto ao Rio Douro, é um dos locais mais típicos da cidade do Porto e, integrando a Zona Histórica, faz parte do Património Mundial designado pela UNESCO. Hoje em dia é um local de bares e restaurantes muito procurado, nomeadamente pelos turistas.

Alguns dos pontos fortes são a Praça da Ribeira, também conhecida por Praça do Cubo, a da Rua Fonte Taurina, uma das mais antigas da cidade, o Muro dos Bacalhoeiros e a Casa do Infante, onde nasceu em 1394 o Infante D. Henrique.


A Praça da Ribeira é de origem medieval, tempos em que ali já existia uma grande atividade económica devido à presença de um porto de rio. Com o tempo passou a ser uma zona de intenso comércio, com tendas de venda e uma lota.

Em 1491, houve um grande incêndio na zona, ao qual se sucedeu um processo de reconstrução, tendo havido a opção por casas com colunas abertas sobre o rio e o piso da praça central em laje. Este novo aspeto da Ribeira do Porto é muito aproximado com o que existe atualmente.

Em março de 1809, ocorreu uma tragédia naquele local, que ficou conhecida por Tragédia da Ponte das Barcas. O avanço das tropas de Napoleão fez com que a população corresse em massa para a ponte, feita de barcas, que não aguentou o peso da multidão e acabou por ceder, caindo muita gente ao rio. Um baixo-relevo da autoria de Teixeira Lopes (pai), colocado no Cais da Ribeira, alude à tragédia. Posteriormente foi construída uma ponte pênsil, cujos pilares na margem norte ainda hoje existem, mesmo ao lado da Ponte de D. Luís I, inaugurada a 31 de dezembro de 1886.

Na segunda metade do século XVIII houve grandes remodelações na cidade do Porto e a zona da Ribeira foi uma das beneficiadas. Assim, no local foram abertas novas ruas e criadas esplanadas com vista para o rio, obras financiadas com a criação de um imposto sobre o comércio do vinho.
Ainda no século XIX, foi construída uma arcaria entre a Praça da Ribeira e a zona poente, que ficou encostada a parte da muralha fernandina. Esta arcaria foi inspirada nos Adelphi, antigos armazéns da zona portuária de Londres.
Nos anos 80 do século XX, houve uma revitalização da Ribeira do Porto com a abertura de inúmeros bares noturnos. Passou a ser o ponto de encontro para a animação noturna. Realizava-se também o tradicional Mercado da Ribeira, numas barracas mesmo junto ao rio.

Foi nesta zona do Porto que viveu uma das figuras mais carismáticas da cidade, o chamado Duque da Ribeira, conhecido por ter salvo várias pessoas de morrer afogadas. Foi-lhe feita uma homenagem após a morte, tendo ficado imortalizado na praça junto ao pilar da Ponte Luís I, que recebeu o seu nome e onde foi colocada uma lápide.

A 24 de junho de 2000 foi inaugurada na praça da Ribeira, junto ao Cubo, uma estátua de São João Batista, da autoria do escultor João Cutileiro. A estátua foi inaugurada precisamente na noite de São João, pelo presidente da República, Jorge Sampaio.

postheadericon Fundação de Serralves

A Fundação de Serralves, no Porto, é uma instituição privada de utilidade pública que tem como missão sensibilizar e interessar o público para a Arte Contemporânea, a Paisagem e o Ambiente.

Criada em 1989, pelo Estado Português, conjuntamente com empresas públicas e privadas, e particulares, a Fundação de Serralves é uma associação inovadora entre o Estado e a Sociedade Civil no domínio da produção cultural, contando hoje com cerca de 130 fundaores.

A Fundação compreende o Museu, a Casa e o Parque de Serralves. Instalado num edifício projectado pelo Arquitecto Álvaro Siza, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves foi inaugurado em 1999 e apresenta uma programação de exposições com base em artistas e momentos fundamentais da arte das últimas décadas. O Parque, de 18 hectares de singular beleza, tem um importante paepal na promoção da qualidade cultural e ambiental da Cidade do Porto, constituindo-se simultaneamente como um lugar que convida à livre deambulação sob a copa das árvores que ensombram as suas áleas.

As actividades do Museu e do Parque de Serralves reflectem-se igualmente nas propostas do Serviço Educativo e do Serviço de Artes Performativas, fundamentais para a prossecução da missão da Fundação junto de públicos de todas as idades.

postheadericon Casa da Música

A Casa da Música possui um área comercial para venda de discos, livros, partituras, vídeos e merchandising, situada no foyer principal da entrada do edifício junto às bilheteiras.

Na cobertura do edifício situa-se um restaurante com capacidade para 250 pessoas que incluirá bar, café-concerto e uma esplanada exterior virada para a Rotunda da Boavista. Para além deste restaurante, a Casa da Música dispõe ainda de vários bares de apoio aos auditórios, um bar para artistas e um café/bar localizado na praça envolvente do edifício.


A sala cibermúsica é um espaço público de divulgação e fruição de projectos multimédia no campo da música electrónica e das novas tecnologias.

A Sala VIP é um espaço multifuncional essencialmente vocacionado para acções de apoio a promotores, patrocinadores e mecenas.

Revestido de azulejos portugueses, possui um conjunto de infra-estruturas de comunicação e transmissão de dados que permitem a realização de conferências de imprensa, recepções oficiais, etc.

Estas áreas de lazer são complementadas por vários foyers espalhados ao longo do edifício que permitem também uma oferta variada de acções.

postheadericon Igreja e Torre dos Clérigos

A Igreja dos Clérigos situada na rua de S Filipe de Néri é a representação mais marcante do estilo barroco.

A sua construção teve inicio em 1732 e constitui a obra mais imponente de Nicolau Nasoni.

Esta nova concepção do classicismo renascentista revelado nas talhas dos enriquecidos interiores de templos resulta na combinação de volumes primorosamente modelados num ímpeto de fantasia e paixão.


A parte exterior da igreja é constituída por uma escadaria dupla ornamentada de vasos floridos esculpidos em pedra.

A fachada principal composta por um portal encimado por uma janela de grande dimensão separada das janelas laterais por pilastras lavradas em espiral. No nível superior desta fachada podemos admirar uma outra janela de grande porte com repisa erguida e almofadada onde se encontra a mitra papal. Nas partes laterais deste nível superior deparamo-nos ainda com duas estatuas recolhidas em nichos em forma de concha, uma de S. Pedro e a outra de S. Filipe de Néri.

A culminar este notável projecto arquitectónico deparamos com um frontão triangular salientando-se-lhe no centro um monograma A M esculpido no tímpano da armação saliente e enfeitado com folhagem, grinalda e volutas em homenagem à Nossa Senhora da Assunção.

De visita ao interior do templo concluímos que este possui apenas uma nave, de forma elíptica.

O tecto é uma abobada dividida por arcos entrevalados por um escudo formado pelo monograma A M. As chaves de S. Pedro, a mitra e a folhagem descaindo sobre o entablamento estão sustentados por pilastras.

Na entrada da igreja é de realçar a sumptuosa imagem do Arcanjo S. Miguel segurando um escudo de madeira.

Na capela-mor encontramos um trono ostentando a imagem da Virgem e sob ele uma urna contendo os restos mortais do mártir Santo Inocêncio e de Nicolau Nasoni, falecido em 1773. Podemos ainda maravilhar-nos com o retábulo estio Luís XV todo de mármore de diversas cores.

Na cabeceira da igreja, voltada para o jardim da Cordoaria deparamos com a maior Torre de Portugal, com 75m de altura, notável pela sua elegância e harmonia de formas, também em estilo barroco, erguida entre 1748 e 1763. Referimo-nos evidentemente à Torre dos Clérigos.

Construída em granito lavrado e dividida por andares de linhas suaves, é servida por uma escadaria de 240 degraus finalizando num belíssimo campanário de onde se pode observar o Porto e arredores de uma forma verdadeiramente indescritível.

Este é sem duvida o marco mais reconhecido pelos portuenses sendo mesmo um dos seus orgulhos.